
Foto:Reprodução redes sociais
Câmara Municipal de Vereadores de Delmiro Gouveia instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar alegações de que o prefeito Padre Eraldo não realizou o repasse de verbas devidas. A CPI, um instrumento de controle externo do poder legislativo, tem como objetivo apurar responsabilidades sobre a gestão dos recursos públicos e garantir a transparência na administração municipal.
A decisão de abrir a CPI veio depois de diversas cobranças da receita federal sobre os repasses de alguns anos que estavam faltando, assim totalizando um rombo de milhões, o que poderia caracterizar uma infração político-administrativa por parte do prefeito. A comissão é composta por vereadores de diferentes partidos, refletindo o compromisso da Câmara em conduzir uma investigação imparcial e abrangente.
Os trabalhos da CPI incluirão a análise de documentos fiscais, convocações de testemunhas e possíveis responsáveis, além de audiências públicas para coletar depoimentos e esclarecer os fatos. A comunidade de Delmiro Gouveia aguarda os resultados da investigação, esperando que a verdade seja estabelecida e que medidas corretivas sejam implementadas para assegurar a integridade dos processos financeiros da prefeitura.
A atuação da CPI é um lembrete da importância da fiscalização constante dos atos do poder executivo pelo legislativo, assegurando que os interesses da população sejam protegidos e que a lei seja cumprida. A expectativa é que a investigação traga clareza à situação e reforce a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas de Delmiro Gouveia.
Entenda o Caso:
Nos últimos meses, a Prefeitura recebeu notificação de um terceiro caso crítico: a Receita Federal comunicou que as compensações previdenciárias de todo o ano de 2020 não foram realizadas, resultando em uma dívida que ultrapassa os R$ 19 milhões, conforme revelado pelo procurador municipal Ailton Paranhos.
No entanto, a situação é ainda mais grave do que inicialmente divulgado. Segundo Paranhos, considerando débitos e precatórios, o valor total da dívida chega a estar na casa dos R$ 65 milhões. “As dívidas relacionadas a 2018, 2019 e a mais recente totalizam mais de R$ 40 milhões. Com o parcelamento e os precatórios, a dívida ultrapassa os R$ 60 milhões”, afirmou o procurador.
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