"Os últimos serão os primeiros", nunca um ditado foi tão bem adaptado para o meio político, do que este. Com o fim das coligações para a campanha proporcional, a disputa para uma vaga na Câmara Legislativa Municipal, nunca esteve tão embaralhada.
Da Capital ao interior os vereadores de mandato estão entrando quase em desespero pelas contas de votos que não fecham.
Segundo o respeitado jornalista Ricardo Mota, em uma de suas postagens em seu blog no site Tnh1, em Maceió a busca frenética é por candidatos que somem 1.000 votos para montarem a chapa para as eleições.
No Alto Sertão a busca não é diferente, somente os números mudam. Em Delmiro Gouveia, onde o quociente eleitoral deve ficar em torno de 2.500 votos, por exemplo, os suplentes de 2016 são 'a bola da vez' para decidirem o futuro dos vereadores que já ocupam uma cadeira no Legislativo e buscam a reeleição. Isso porque nenhum deles, de forma natural, alcançam a quantidade necessária de votos para caminharem sozinhos.
Porém, o que se ouve nos bastidores políticos de Delmiro Gouveia e nas cidades da região, é que nenhum suplente estaria disposto, mais uma vez, em servir de 'escada' nestas eleições. Isto porque já começa a ficar clara a possibilidade de que quem tem mandato hoje, em 2021 pode estar fora da câmara legislativa municipal.
Desta forma, com a nova regra eleitoral, poderá ser possível renovar a câmara em diversos municípios, oxigenando a política local.
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