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Impressões eleitorais: um milênio de dinheirocracia


Douglas Dias/ Sertão 142


DIÁRIO DE UM CIENTISTA POLÍTICO, POR DOUGLAS DIAS

Em 1651, Sir. Thomas Hobbes fez uma constatação óbvia, mas aparentemente invisível aos incautos, “riquezas são poder!”, a frase é pequena, contudo os efeitos que dela se sucede vão superar eleições até 2900 e bolinha, isso para não dizer ad aeternum. O dinheiro nas eleições é comparável ao método Assírio de tratamento dos inimigos. Talvez a diferença seja que agora, há a possibilidade de escolher a estaca que se será empalado. Hipérbole ou não, o resultado é trágico.

Um magote de candidatos anunciando bizarrices ao vento e um destacamento de trapalhões injetando notas de R$ 100 na campanha. Se “o homem é o lobo do homem” como Sir. Hobbes verbalizava, o que teremos nessas eleições municipais será um verdadeiro massacre dos fortes contra os fracos.

O eleitor não se engane, já diz a sabedoria popular “nem tudo que brilha é ouro”, riquezas servem para muitas coisas, inclusive, compram ótimas embalagens, mesmo para produtos ruins. Vale uma advertência política: tem muita Tre-lê-lê  sendo vendida em embalagem de Coca-cola. Abra o olho!

E para aqueles que se encantam pelas riquezas, a paráfrase bíblica salta a memória: o dinheiro é a raiz de todos os males. Vote consciente. Siga em frente!

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